terça-feira, 4 de agosto de 2009

À beira do abismo


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A campanha do Fluminense é de deixar o maior dos otimistas de cabelos em pé. Com dezesseis rodadas completas o time tem apenas onze pontos (duas vitórias), é a pior campanha da história dos pontos corridos.

Ano passado, o discurso de que o time era bom, mas a derrota na final da Libertadores havia colaborado para o fracasso no Campeonato Brasileiro, até podia ser considerado como válido.

Mas esse ano o time não é bom. A Unimed (verdadeira presidente do Tricolor) adota o politica do "está ruim? contrata!". Jogadores prata da casa e que sempre fizeram bons trabalhos nas divisões de base, praticamente não tem vez. Roni, Rui, Marquinhos, Diguinho... entre outras contratações para a temporada, nem são jogadores ruins, mas deve-se pensar antes em formar um time. E na baderna que hoje se transformou o Fluminense, fica difícil.

Thiago Neves, mesmo após fazer um péssimo Campeonato Carioca, continuou no time sem se pensar no seu futuro substituto.

Parreira foi demitido há pouco mais de um mês e já fala-se em contratá-lo como coordenador técnico. Juntamente com Branco, que lá esteve até 2008.

Espinosa (alguém sabe a última boa campanha dele como técnico?) chega para auxiliar Renato Gaúcho. A direção alega que é pra dar mais experiência. Ora, se é pra dar mais experiência, que contratasse então um técnico mais experiente...


O Tricolor Carioca parece um navio totalmente à deriva, sem rumo. Deuses do futebol podem por acasos do destino, colacá-lo no caminho certo, mas parece algo muito improvável.

Uma mudança drástica na forma de gerir o clube seria essencial hoje. O Fluminense é um exemplo bem prático de como apenas ter dinheiro de nada adianta se não houver uma boa gestão.

3 comentários:

Jogo Aberto disse...

o flu esta vivendo uma terrivel fase.

Saulo disse...

Vai ser complicado sair dessa situação heim.

luciana disse...

O Flu já passou por terríveis fases antes e não aprendeu.

Mas continuo torcendo, confiante...de que vamos sair dessa...apesar das estatísticas não ajudarem.